Banco Central deverá receber autorização em breve
Concurso em pauta para tecnico, analista e procurador
O ano de 2018 está batendo à
porta, trazendo com ele muita
esperança de surgimento de ótimas
oportunidades de emprego
na esfera federal. E um dos concursos
mais aguardados para o
ano que vem é o do Banco Central
(BC), que solicitou ao Ministério
do Planejamento a
abertura de 990 vagas em cargos
dos níveis médio e superior.
Com a aprovação do orçamento
da União, é muito provável que
o Ministério do Planejamento dê
celeridade à analise do pedido de
concursos de diversos órgãos,
entre eles o do BC. Um dos fatores
que devem contribuir para
que o banco tenha sua solicitação
atendida é o enorme déficit
de pessoal, ocasionado sobretudo
devido a aposentadorias.
Por lei, o banco pode ter até
6.470 servidores, mas esse
quantitativo hoje é de 3.917. Ou
seja, a instituição trabalha hoje
com uma defasagem de 40% do
efetivo ideal. Nunca antes na
história o BC atingiu números
tão reduzidos.
Em dez anos (levando em consideração
o período de 2006 a
2016) , o BC perdeu 1.149 servidores.
Das nove unidades do
banco, o Rio de Janeiro foi a localidade
onde ocorreu, em termos
percentuais, a maior redução
de pessoal na última década.
Em 2007, o banco possuía 710
servidores, sendo que em 2016
esse número caiu para 468, o que
representa 34% do efetivo.
Frente a toda essa situação, o
concurso para o BC é visto como
inevitável por muitos especialistas
econômicos e professores da
área. A recente declaração do
ministro do Planejamento,
Dyogo Oliveira, de que o governo
priorizará, em 2018, seleções
para órgãos que estão sendo impactados
por aposentadorias só
aumenta a esperança de que o
BC possa obter a autorização
para abrir um novo concurso.
A solicitação feita ao Ministério
do Planejamento foi de
990 vagas, sendo 150 para técnico
(nível médio; R$6.882,57),
800 para analista ( formação
superior; R$17.391,64) e 40 para
procurador (graduação em Direito;
R$19.665,67).
O concurso anterior para os
cargos de técnico, analista e procurador
foi aberta em 2013. Para
as duas primeiras carreiras, as
seleções compreenderam
provas objetiva e discursiva, avaliação
de títulos (apenas para analista)
e programa de capacitação.
E no caso de procurador, o
concurso abrangeu prova objetiva,
inscrição definitiva, avaliação
discursiva e oral, análise
de títulos e curso de formação,
além de sindicância de
vida pregressa.
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